Volta ao carrossel
Beijo-te mal a porta se abre,
agarro a tua nuca com a mão esquerda e a direita vai percorrer,
o teu pijama cinza até ao meu mais fiel e verdadeiro amigo.
Encostas-me à parede,
viras-me de costas,
e dás uma chapada no rabo.
Tremo de desejo
a humidade cresce mal a tua língua pousa na minha.
Ordenas-me que me dispa,
reclamo da luz,
mas faço sem pensar muito nas imensas imperfeições,
que sinto de mim mesma.
Complexos tolos que todas ou muitas mulheres têm,
e para nada servem.
Chupo-a
engulo-a o mais fundo que consigo e gemes,
gemes como quem quer mais,
mas quer, ao mesmo tempo,
o calor da minha vagina,
que já grita por te montar.
Monto -te e, no fundo dos teus olhos,
vejo a nossa ligação imensa.
Os insultos começam
o vermelhão já pelas coxas, costas, rabo...
Cavalgo com muita satisfação,
vejo o céu azul rapidamente,
Nunca ninguém me fez vê-lo tão rápido como tu fazes,
trocamos entre mais duas ou três posições
sempre com a mesmo fixação no olhar,
um tempo depois,
vazas em mim todo o leite que estava guardado.
Ali,
nus e vazios de fluidos,
percebemos o quanto não ser para sempre,
é pecado.
Haverá mais alguém que tenha sexo assim?