Bolha
Amo quando vens e odeio quando vais.
Odeio ficar sem ti,
Bater a porta quando te vejo chamar o elevador.
Adoro a sensação,
De quando entras e tilinta o espanta espíritos, que tenho na porta de entrada,
Parece que sabe que és tu,
E o que ouço difere de todas as outras pessoas que entram...
Amo ficar em silêncio a saborear a nossa paz,
Respirar sobre o teu peito, ficar apenas de rosto colado,
Um mundo que é só nosso e o resto, é só resto...
Amo que me beijes ,hummm,
Quando me beijas é um desassossego completo,
É como cada sentido meu te devorasse.
O toque, o ouvir a respiração, o gosto,
O teu cheiro que fica em mim por horas,
E quando abro o olho,
Vejo que estás entregue também, a nós.
Como te amei não sei, foi sem querer,
Sem contar que aparecesses,
Sem esperar que me despertasses tamanhas controvérsias mentais,
Medos, inseguranças e afins.
Sem querer te quis, e só te quero mais e mais.
Isto foi um amor que me invadiu inesperadamente,
Me alegra e dá esperança diariamente.
Amor te chamo, quando vens e vais,
Amor te quero, por favor não demores,
Amor te imploro, que me dês a mão,
E não a largues, nunca mais.