Ainda...
A vida segue,
a estação muda,
os dias correm.
Mais uma lembrança paira no ar.
Mais um pouco de um nós,
inexistente, é recordado.
Mais uma lágrima me corre,
pelo rosto triste,
mais um porquê no ar.
Acho que esta teimosia,
é pior que doença,
nem me deixa viver,
nem matar a crença,
de um dia seres rei meu.
Sou tão vazia quando penso em ti,
sou tão fogosa em cima de ti.
Onde me perdi que a saída eu não encontro,
onde me situo,
se as pernas se fixam ao chão,
no exato lugar,
onde me deixaste por anos.
Desaparecer não te apaga,
até já só queria sofrer de amnésia.