A febre
A liberdade chegou,
tarde,
mas ainda assim a tempo,
de me fazer perder.
Perder-me em muitas pessoas,
em muitas loucuras,
em muitos sonhos,
que apenas meus,
são mirabolantes,
inimagináveis,
às vezes demasiado impossíveis.
Esta mente que não pára,
e muitas vezes despeja aqui,
nas palavras,
o sufoco que esses sonhos me fazem sentir.