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Fui solidaria contigo ao abrir-te a porta de casa,
ouvir os teus lamentos,
relaxando o teu corpo.
Fui apenas fonte de bem.
Chupei-te, montei-te,
e em minutos,
explodiste a tensão acumulada aí,
num corpo, já de si pouco saudável,
ansioso, perturbado e tenso.
Deixaste-me na paragem e seguimos a vida,
sem mais nenhuma palavra trocada.
Passaram sete dias,
E ainda te sinto.
As unhas a cravar na pele,
O olhar,
As mãos a tocar o meu corpo,
Os teus dedos a entrar em mim,
O beijo.
Cada investida,
Parece um filme mental,
Que vou sempre querer.
Mesmo me fazendo mal,
Que vou sempre esperar,
Mesmo podendo não acontecer.
Só depende de mim,
Mas deste vício não quero o fim.
Do nada veio o pedido,
Pela internet enviado,
Boa conversa,
Boa postura,
Não és nada desconfiado.
Horas que voam.
Conversa top.
Deixar que as coisas fluam,
É sempre mais um amigo que se faz.
Uma banda sonora agradável,
Condução recomendada,
Uma boleia que terminou,
Numa despedida ousada.
Apetece-me chorar,
As lágrimas estão presas,
Um nó na garganta.
Porra vida!
Como mais uma vez,
Levas alguém bom,
Alguém que tinha tanto para viver,
Tanto para partilhar,
Tanto para conhecer,
Como fazes isto com este pobre rapaz?!
Como o podes silenciar desta forma?!
Como podes leva-lo dos seus entes queridos?!
Senhor, pai, Deus,
Não te oro,
Não te devoro,
Mas peço-te hoje,
Descrente e triste,
Da-nos saúde mental para aguentar este mundo,
Para não cair em desespero profundo,
Não sentir este bater no fundo,
Que leva gente a nunca mais se ver.
Num dia normal,
notícias próximas de desespero.
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