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Juro que não te volto a mandar mensagem,
pedir que venhas para os meus braços,
contar-te o que fiz e como estou,
chega!
Não há nada mais nesta vida para nós,
não há mais de mim para ti,
teu nunca tive nada na realidade.
Sexo bom? Ok, quantos não dão por aí?!
Começo a acreditar que sim,
há mais e melhor,
há mais valorização,
mais cuidado,
respeito e amor,
por mim.
Fomos muito tempo nada,
hoje fria e decidida,
vou fazer por ser feliz,
sem migalhas,
quero o pão todo!
Às vezes ainda sinto o teu cheiro no ar,
esta manhã recordei-te,
estavas na cama ao meu lado a sorrir,
a dizer bom dia com a tua pele morena,
as tuas olheiras carregadas,
deste-me um beijo e um abraço,
suspiraste de mimo.
Por muitos acordares bons,
o nosso, era o melhor,
foi um bom tempo, que passou!
Arrumei muito bem a ideia do nunca mais,
mas se sofro de saudades,sofro.
A mulher que tive semanas, meses,anos,
fez-me viver emoções únicas.
Agradeço feliz porque aconteceu,
sigo tranquila porque estamos melhor assim.
Durante muito tempo acomodei-me,
sentia-me feliz e realizada ali,
a primeira câmara fotográfica,
a carta, o carro, a primeira viagem,
uma marca em mim da qual me orgulhava.
Anos e anos depois,
entradas e saídas de tanta gente,
pessoas que mudaram a minha vida,
importantes para aprender,
importantes para crescer.
Percebi que todos somos substituíveis,
todos somos pessoas diferentes,
em caráter, maldade, bondade e ingenuidade,
há pessoas de quem se fica amigo,
ou se é "igual ao litro".
Que somos seres humanos em constante necessidade,
de mudança, de aprendizagens, crescimento corporal e mental.
Espero que nos próximos tempos, difíceis,
receba palavras de acompanhamento,
solidariedade, amizade e união.
Não preciso de julgamentos,
sei que os terei,
e saberei responder de coração aberto,
por mim mudarei,
a vida é curta para se ser infeliz diariamente.
Numa sala,
com tanta gente diferente,
deixo fotografias, minhas, nossas,
momentos imensos, sem descrição, únicos.
Deixo amor, deixo de mim um pouco,
levo de todos um pouco em mim.
É nostalgia o que sinto,
é tristeza que trago,
são já saudades,
não minto.
Do tanto que quis fazer,
organizar,
realizar,
inventar,
hoje quero distanciar,
desligar,
recomeçar,
guardar tudo muito bem.
Agradeço tanto,
tudo,
a todos.
Fui nesta sala, pequenina,
e hoje a mulher que sou,
foi junto a vós que me tornei.
Sinto que dei o que consegui,
mais não me foi possível.
Recomeço,
estou pronta para ti!
Sais,
ligo o chuveiro,
Vou tirar os vestígios de ti,
O teu cheiro,
A tua marca viscosa perdida por aqui ou por ali.
Fecho os olhos e sinto a água que me escorre pelos lábios,
Seios,
Barriga,
E sexo.
Consigo recordar os banhos no motel,
Outrora juntos.
Esfrego-me com um gel de frutas.
Desligo a água,
Seco o corpo e olho-me ao espelho,
Estás ainda em mim,
Nas marcas que deixaste,
No vermelhão das coxas e nádegas,
Nas unhas cravadas nas costas,
Nas mordidas no tronco.
Sou uma vítima do teu bom sexo,
Sou refém da tua forma de agir nesse ato.
Sou tua,
És meu,
Apenas no sexo.
Sempre que conheço alguém,
penso que não é em vão.
Há uma mensagem ali,
um propósito,
um ensinamento,
um abanão,
algo bom e/ou mau.
Apareceste sem contar,
estremeceste-me,
acaloraste-me,
telepaticamente existiu um clique,
foste meu em quatro horas,
só meu,
transparente,
carente,
doce,
quente.
Fui eu,
meiga,
em desabafos,
cuidadora.
Serás tu a minha âncora?!
Por que razão só te conheci agora?
Será que voltaremos a ver-nos?!
Chegou até mim finalmente,
a falta de expetativa, a falta do sentir,
a necessidade de saber mais,
precisar mais e até de querer estar mais.
Bem-vinda seja esta facilidade,
bem-vindo seja este desprendimento de sentidos,
gostares, amares, desejos que apenas me levaram às lágrimas anos a fio.
Viverei agora sem medo,
a comunicar o melhor que sei,
e a dar de mim o que nunca dei.
O mínimo, o extremamente necessário,
o apenas e só corporalmente visível,
a frieza chegou para ficar,
vamos lá aproveitar!
Sou uma pessoa para si impaciente,
Mas com os outros,
Semana difícil,
Semana de começar a desligar, de começar a distanciar pessoas,
Emoções mil,
Envolvimentos a quebrar,
Procedimentos a esquecer,
Uma história que bonita foi de escrever,
Mas que não passara disso,
E no passado ficará.
Estranhamente e mais uma vez,
Optei pelo refúgio,
Não sinto ninguém,
Não há abraços,
Não há beijos,
Apenas estou no meu espaço,
Na minha bola de sentimentos.
Recebo apoio,
Mensagens de carinho,
Palavras de motivação,
Confortam-me em parte,
Mas não deixo de ter insónias,
Lágrimas a cair,
Mil pensamentos que me assombram,
Com estes ses malditos!
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