Um beijo,
Rápido ou longo caminho,
Para a meta do prazer.
Um olhar no olho,
Bem perto,
Quase colado.
É estar de joelhos de frente para alguém,
Deixar que te toque,
Tocar-lhe também.
É um coração a bombear a mil à hora,
É desejo,
É vontade, de céu azul,
Sem demora.
É um arrumar o cabelo entre os dedos,
De mãos entrelaçadas,
Esquecer vergonhas e medos.
É palmadas,
É morder,
É beliscar e chupões fazer.
É vida,
É emoção,
É ter dois corpos em explosão.
É boca insaciada,
De beijos,
De língua,
É um vício que aparece quase do nada.
Um acender de fósforo,
Que acontece num segundo,
E faz esquecer o nome,
Onde está,
Faz esquecer do mundo.
É forno quente de vontades,
De uma boca que o sopre,
Que o sugue,
Que o beije.
É um imperativo de dedos,
De objetos,
Que lá entre,
E não aleije.
É ser feliz,
Ao ser mulher,
É ir ao céu as vezes que se puder.
É amor e rebeldia,
É agarrar com as pernas outra anca,
Com tesão,
Com alegria,
Estar numa vontade que dura,
E quando acaba sentir,
Uma paz que é verdadeiramente pura.
Seja um corpo igual,
Seja o sexo oposto,
Seja eu por cima,
Ou de lado,
Não importa como é o encosto.
É desejo,
É emoção,
Faz bem à pele e ao coração.
É viagem,
É preferido destino,
É sem local,
Onde der vontade,
É normal,
É humano,
É frequente,
Nada insano.
É saciação de um milhão,
É permitir na tesão.
Descobrir-se na cumplicidade,
Aceitar-se sem complexidade.
É um deixar-se ir,
Um querer mais ali ficar.
Acabar o ato,
E naqueles braços,
Adormecer,
Horas depois acordar,
E mais uma volta,
Ao mundo querer dar.
E tu, dás cor ao teu orgasmo?!